A inauguração de uma capela dedicada a São João Batista marcou a fundação da cidade de Itaboraí, no Estado do Rio de Janeiro, em 1672, então Freguesia de São João de Itaboraí, um grande centro agrícola com mais de 80 engenhos de açúcar. Em 1860 sua importância para a economia do estado chegou ao auge, mas hoje ela é mais conhecida por sua produção cerâmica, feita artesanalmente e vendida na beira da estrada – parte inequívoca do charme que a cidade preserva, confirmação da veia artística que conduz o município há mais de quatro décadas. Por outro lado, a cidade está em franca expansão devido ao Comperj, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro.
Itaboraí é uma cidade que respira História. Pontos históricos encantam moradores e visitantes, muitos dos quais procuram imóveis para fixar residência ou para descansar nos períodos de lazer em meio ao verde. As ruínas do Convento São Boaventura em Posto das Caixas, por exemplo, foram tombadas pelo Iphan devido ao seu valor arquitetônico inestimável. Já na Praça Marechal Floriano Peixoto – onde antes era o Largo da Igreja Matriz – é o conjunto arquitetônico com imóveis coloniais e imperiais que revela a característica da cidade.
Polo gastronômico de Itaboraí encanta visitantes. O visitante conta com vários hotéis e pousadas, restaurantes mineiros, italianos, de frutos do mar, churrascarias, pizzarias e ainda um polo gastronômico onde é possível degustar os mais variados sabores da cozinha brasileira e internacional. No Centro, o comércio farto mostra o crescimento de uma cidade que retoma seu viço.
Terra de relevo suave entre os municípios de Tanguá e Maricá com rios que desaguam na Baía de Guanabara, Itaboraí tem ainda as serras do Lagarto e Cassorotiba do Sul e do Barbosão, preciosidades verdes que encantam os olhos e fazem bem à alma. A cidade se orgulha de filhos ilustres como o ator João Caetano, o escritor Joaquim Manuel de Macedo, o visconde Joaquim José Rodrigues Torres e o político e jornalista Alberto Torres.