Quando o conceito do loft ganhou força lá no Soho, em Nova York (EUA), entre as décadas de 60 e 70, logo tornou-se in: a reforma e o reaproveitamento de galpões ou armazéns como moradia pelos yuppies – jovens recém formados e bem sucedidos profissionalmente – rapidamente fez com que estes espaços fossem supervalorizados. Hoje vários imóveis já são construídos como lofts, mas os galpões antigos e restaurados ainda são os mais charmosos. Independente do tempo da construção, no entanto, o loft é considerado um dos imóveis que mais caracterizam o jeito moderno de viver, com pé direito alto e espaços integrados.
Loft tem suas características próprias. O espaço único com pé direito duplo são as maiores características do loft, mas não são as únicas: janelas grandes e altas, decoração clean e tubulações aparentes também dão aspecto muito peculiar a este tipo de imóvel. Apesar de o conceito ter começado com galpões abandonados, hoje o loft pode ser feito de encomenda em um galpão novo em folha em edifícios que reúnem apartamentos onde apenas banheiros são indevassáveis. Os quartos, por sua vez, costumam contar apenas com portas ou divisórias móveis, de forma que a integração entre ambientes seja total.
Cinema ajudou a popularizar o loft. Filmes como “Ghost” e “Flashdance” ajudaram a divulgar o loft, mas se o conceito ganhou força em Nova York, a origem é desse tipo de imóvel é rural, quando os celeiros começaram a ser utilizados como moradia. Apesar de o Soho ser considerado por muitos o “berço” do loft, na verdade já na década de 50 o arquiteto urbanista francês Le Corbusier transformava o loft em moradia com o conjunto de apartamentos da Cité Radieuse.