Com quase 330 mil habitantes, Pelotas é a terceira cidade mais populosa do Rio Grande do Sul. Fundada em 1758, a cidade enriqueceu graças ao charque, produto que era comercializado em todo o país. Atualmente, a economia de Pelotas está baseada no comércio e no agronegócio. O comércio local tem como característica a presença maciça de imigrantes árabes, especialmente libaneses.
Em relação ao agronegócio, a cidade se destaca pela produção de morango, figo, aspargo, pepino, arroz e leite. Pelotas é, também, a maior produtora nacional de pêssegos para a indústria de conservas.
Em seus primeiros anos de existência, Pelotas enriqueceu graças ao charque. Quem quer conhecer mais sobre a história de Pelotas pode visitar duas antigas fazendas de charque: Fazenda Santa Rita, criada em 1826, e Fazenda São João, de 1810.
Hoje, ao invés da carne salgada, são os doces que se destacam. A cidade possui dezenas de confeitarias artesanais em sua região central. A Fenadoce, realizada em junho, é a maior feira de doces do Brasil, recebendo mais de 300 mil visitantes todos os anos.
A arquitetura que marcou o século XIX ainda pode ser vista no centro de Pelotas. O prédio utilizado pela Prefeitura foi construído em 1880, e a Biblioteca Pública em 1875. Os teatros Guarany e Sete de Abril também se destacam por suas linhas arquitetônicas.
Embora esteja a mais de 50 quilômetros do Oceano Atlântico, Pelotas possui a praia lacustre do Laranjal, além dos balneários de Valverde, Santo Antônio e dos Prazeres. Neste último está a Colônia Z3, formada por pescadores que vivem da pesca de camarão.
Outra atração de destaque em Pelotas é o Parque da Baronesa, local onde viveu a baronesa Amélia Hartley. Hoje, o local possui um museu com diversos acessórios do período colonial. As catedrais de São Francisco de Paula e Anglicana também ajudam a contar a história de Pelotas.